Fala-se muito de Ronaldinho, Rivaldo, Neymar, Ronaldo e etc... Mas muitos se esquecem que Evaristo de Macedo foi um dos grandes ídolos da história culé.
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| Evaristo com a camisa do Barça em 1957. |
No final dos anos 50 e início dos anos 60, o futebol estava longe de ter o estrelismo que temos hoje. Jogadores como Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo, muitas vezes ganham mais com suas imagens, do que com seus próprios salários. Em 1957, Evaristo de Macedo saia do Flamengo em direção ao maior clube do mundo para marcar uma época. Nesse período, os jogadores eram muito bem remunerados, porém, com uma diferença considerável para os anos atuais. Mesmo assim os brasileiros marcavam seus nomes em clubes como Barcelona, Real Madrid, Milan e dentre outros; era a raiz do que temos hoje em dia.
Evaristo iniciou a carreira no Madureira, em 1950. Em 1952 se transferiu para o Flamengo, onde disputou 160 jogos e marcou 99 gols. O desempenho no rubro-negro o levou á Espanha, onde Evaristo se tornou o segundo brasileiro da história blaugrana.
Logo em sua temporada de estréia, em meio ao regime franquista, o brasileiro demonstrou todo o seu potencial, marcando 13 gols em 29 jogos. Lembrando que; nos anos 60 as temporadas eram bem mais curtas do que hoje em dia. Naquela mesma jornada, o Barcelona conquistou a - já extinta - taça das cidades com feiras, que foi a competição precursora da atual Europa League; torneio que Evaristo não pôde disputar por um problema de inscrição.
A temporada 1958-59, seria ainda melhor para o brasileiro e para o Barça. Além dos títulos da Copa do Rei e da Liga Espanhola, o Barcelona contou com um ano mágico do atacante brasileiro, que marcou 23 gols em 25 jogos; média de 0,92 por jogo, uma excelente marca até para os tempos atuais.
Em 1959-60, a média de gols baixou, porém, a participação de Evaristo nas conquistas daquela temporada foram fundamentais. O habilidoso jogador brasileiro foi artilheiro da Taça das cidades com feira com 6 gols, e vice-artilheiro do campeonato Espanhol com 14; os dois troféus conquistados pelos culés naquele ano. Evaristo marcou 20 gols em 32 jogos disputados.
As temporadas 1960-61 e 1961-62, foram as últimas de Evaristo de Macedo com a camisa do Barcelona. Apesar da falta de títulos nesse período, os números individuas do atacante seguiram sendo muito bons. O craque brasileiro disputou 65 jogos e marcou 46 gols.
Até hoje, esse esse fluminense nascido na cidade do Rio de Janeiro em 22 de Junho de 1933, é o brasileiro que mais balançou as redes por esse gigante espanhol. Se juntarmos todas as participações, incluindo os torneios não reconhecidos pela UEFA , são 178 gols, em 226 jogos. Se contabilizarmos apenas os gols oficiais, Evaristo de Macedo passa a ser o segundo maior goleador canarinho com a camisa azul-grená; são 105 gols, em 151 partidas, ficando atrás de Rivaldo que tem 130.
Evaristo estreou pelo Barcelona justamente no ano da inauguração do Camp Nou, sendo ele o primeiro jogador a anotar um hat-trick na então nova casa blaugrana. O feito foi alcançado no dia 8 de março de 1958, em goleada por 7 a 1 sobre o Valladolid. Sete meses depois, o jogador marcou seu nome na história do estádio outra vez. Agora, sendo o primeiro a anotar três gols contra o Real Madrid no mesmo jogo, em goleada por 4 a 0 no dia 9 de dezembro de 1958.
Porém, como uma boa história de amor, tínhamos que ter aquele capítulo triste. Ao final do ano de 1962, Barcelona e Evaristo negociavam a renovação de contrato, algo normal e tranquilo até então. Mas, os time catalão estava com um número excessivo de estrangeiros no elenco, e tinha interesse em alguns jogadores de fora. Levando em consideração a identificação de Evaristo de Macedo com a cidade de Barcelona, e com o clube; a diretoria do Barça passou a pressionar o jogador para que o mesmo se naturalizasse espanhol, abrindo espaço para a contratação de um novo estrangeiro. O problema é que o atleta jamais teve a intenção de atender ao pedido da diretoria, o que abriu espaço para propostas de outros clubes, dentre eles o Real Madrid. O time da capital vivia anos de "glória" em 62, e com uma proposta considerada pelo próprio Evaristo como irrecusável, acabou fechando a contratação do jogador.
Evaristo não passou nem perto de ser aquele jogador efetivo que fora em Barcelona, mas mesmo assim marcou seus gols; foram 17 jogos oficiais, com 15 gols marcados pelo time preferido da Ditadura Espanhola. Em meados de 1964, o brasileiro obteve uma rescisão amigável com os merengues, e voltou ao Brasil para encerrar a carreira no Flamengo.
Logo em sua temporada de estréia, em meio ao regime franquista, o brasileiro demonstrou todo o seu potencial, marcando 13 gols em 29 jogos. Lembrando que; nos anos 60 as temporadas eram bem mais curtas do que hoje em dia. Naquela mesma jornada, o Barcelona conquistou a - já extinta - taça das cidades com feiras, que foi a competição precursora da atual Europa League; torneio que Evaristo não pôde disputar por um problema de inscrição.
A temporada 1958-59, seria ainda melhor para o brasileiro e para o Barça. Além dos títulos da Copa do Rei e da Liga Espanhola, o Barcelona contou com um ano mágico do atacante brasileiro, que marcou 23 gols em 25 jogos; média de 0,92 por jogo, uma excelente marca até para os tempos atuais.
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| Evaristo em ação pelo Barça em 1959 |
As temporadas 1960-61 e 1961-62, foram as últimas de Evaristo de Macedo com a camisa do Barcelona. Apesar da falta de títulos nesse período, os números individuas do atacante seguiram sendo muito bons. O craque brasileiro disputou 65 jogos e marcou 46 gols.
Até hoje, esse esse fluminense nascido na cidade do Rio de Janeiro em 22 de Junho de 1933, é o brasileiro que mais balançou as redes por esse gigante espanhol. Se juntarmos todas as participações, incluindo os torneios não reconhecidos pela UEFA , são 178 gols, em 226 jogos. Se contabilizarmos apenas os gols oficiais, Evaristo de Macedo passa a ser o segundo maior goleador canarinho com a camisa azul-grená; são 105 gols, em 151 partidas, ficando atrás de Rivaldo que tem 130.
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| Tejada e Evaristo de Macedo em homenagem no Camp Nou no dia 19/03/2016 |
“Com uma forte compleição atlética, era o típico jogador brasileiro de técnica apurada e instinto assassino na cara do gol, com um bom chute com as duas pernas, um cabeceio fatal e uma rapidez e valentia que o fizeram insubstituível no ataque barcelonista durante cinco anos”
Esse trecho da minibiografia feita pelo Barcelona sobre Evaristo, deixa claro o tamanho do respeito que o jogador conquistou em cinco anos de clube.Porém, como uma boa história de amor, tínhamos que ter aquele capítulo triste. Ao final do ano de 1962, Barcelona e Evaristo negociavam a renovação de contrato, algo normal e tranquilo até então. Mas, os time catalão estava com um número excessivo de estrangeiros no elenco, e tinha interesse em alguns jogadores de fora. Levando em consideração a identificação de Evaristo de Macedo com a cidade de Barcelona, e com o clube; a diretoria do Barça passou a pressionar o jogador para que o mesmo se naturalizasse espanhol, abrindo espaço para a contratação de um novo estrangeiro. O problema é que o atleta jamais teve a intenção de atender ao pedido da diretoria, o que abriu espaço para propostas de outros clubes, dentre eles o Real Madrid. O time da capital vivia anos de "glória" em 62, e com uma proposta considerada pelo próprio Evaristo como irrecusável, acabou fechando a contratação do jogador.
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| Evaristo de Macedo enrolado em um pano de chão: 1963 |
Apesar da passagem pelo Real Madrid, Evaristo jamais deixou de ser respeitado pela nação barcelonista, que vê o ex-jogador como um dos grandes nomes da História do clube.Não é de hoje que a mistura Brasil-Barcelona dá certo. E que venha Coutinho!